Sugestões de leitura dos nossos autores | Buddhivṛtti – ed. 04 | Setembro Amarelo

A Adoção | Zidrou & Monin

Quando Qinaya, uma pequena órfã peruana de 4 anos, é adotada por uma família francesa, a vida de todos é bastante modificada. Para Gabriel, no entanto, isso será ainda mais complicado: ele deverá aprender como ser um avô – ele que jamais teve tempo de ser pai. Dos primeiros contatos um pouco distantes a inesquecíveis momentos compartilhados, Gabriel e Qinaya vão, pouco a pouco, criar laços que o velho turrão sequer poderia imaginar.

Depois de uma reviravolta, Gabriel precisa de respostas. Será que ele tenta levar seu amor mais longe do que deveria? Ele partirá em uma viagem ao desconhecido Peru, em busca de uma solução. O que ele pode encontrar em uma terra tão distante? (resenha da amazon.com).

A Montanha Sagrada – As experiências da consciência | Caprice C. Jacewicz

Este livro descreve a trajetória da minha busca pessoal pelo autoconhecimento e pelo transcendente por meio das perspectivas da Psicologia Transpessoal e do Pensamento Oriental. O livro não é um apanhado teórico e sim nasceu a partir de minhas próprias experiências de vida, perdas irreparáveis e alegrias inesperadas: elementos que compõem a vida humana em sua totalidade. Como Psicóloga, praticante de Yoga e Meditação, e estudiosa dos grandes mestres espirituais da Índia, do Tibete e de outros países asiáticos, apresento conhecimentos e técnicas que auxiliam na superação do sofrimento e na percepção de níveis mais amplos de consciência. Este livro é um convite à todos que sentem o chamado para trilhar a jornada interior. (resenha do Clube de Autores).

A coragem de ser imperfeito: Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é | Brené Brown e Joel Macedo

Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é.

Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto. Sua palestra a respeito de vulnerabilidade, medo, vergonha e imperfeição já teve mais de 25 milhões de visualizações.

Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.

Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.

Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena. Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.

Neste livro, ela apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos. (resenha da amazon.com).

O erro de Descartes | António Damásio, Dora Vicente, e outros

Para pensar bem e tomar decisões corretas é preciso manter a cabeça fria e afastar todos os sentimentos e emoções, certo? Errado. Neste livro surpreendente e polêmico, o neurologista António Damásio mostra como, na verdade, a ausência de emoção e sentimento pode destruir a racionalidade. Utilizando-se de inovadoras descobertas da neurobiologia, Damásio desafia os dualismos tradicionais do pensamento ocidental – mente e corpo, razão e emoção, explicações biológicas e explicações culturais – para oferecer uma visão científica e integrada do ser humano e sugerir hipóteses surpreendentes sobre o funcionamento do cérebro humano.
(resenha da amazon.com).

As doenças do Brasil | Valter Hugo Mãe

Chega ao Brasil o oitavo romance do autor português mais aclamado da atualidade. Em As doenças do Brasil, Valter Hugo Mãe retorna ao gênero após cinco anos e traz uma obra que se passa em solo brasileiro. Com artes de Denilson Baniwa e prefácio de Conceição Evaristo, o livro é uma verdadeira homenagem às pessoas dessa terra: os que aqui já estavam e os que vieram forçados; ambos fogem da fúria que extermina todos aqueles que não consegue escravizar.

Ao contrário dos registros históricos sobre a colonização, o livro de Valter Hugo Mãe coloca a pessoa indígena no centro da narrativa, ao contar sob sua ótica percepções sobre a invasão e o genocídio promovido pelo europeu. Para isso, cria uma linguagem, um povo e toda uma visão de mundo com personagens e cenários inesquecíveis, em um romance exuberante e carregado de densidade lírica. (resenha da amazon.com).