http://anamcara.com.br
Caprice Jacewicz

Escrito por Caprice Jacewicz

A busca por sentido:

O suicídio é um tema complexo que precisa ser considerado sob diversas perspectivas. Provoca muitas dúvidas, angústias e não pode ser analisado de maneira genérica ou unilateral uma vez que cada ser humano é único em sua constituição psíquica, personalidade, capacidade cognitiva, história de vida, formas de perceber a existência e condições de resposta frente aos estímulos e eventos.

Em uma época repleta de discursos motivacionais, de explicações genéricas e superficiais sobre o comportamento humano, de técnicas que prometem de forma simplista a cura de traumas e conflitos emocionais, falar sobre o desejo de tirar a própria vida torna-se um grande desafio.

Parece paradoxal alguém não dar mais conta de estar aqui quando supostamente existem tantas maneiras de se sentir melhor, quando atribui-se tão facilmente toda a responsabilidade pelo fracasso e adoecimento psicológico ao próprio indivíduo, desconsiderando-se fatores que podem não depender integralmente da pessoa, como os aspectos econômicos, sociais, limitações físicas, a falta de rede de apoio ou de laços afetivos significativos e a imaturidade psíquica.

Talvez pareça paradoxal existir o desejo de morte enquanto vivemos em um período histórico com a maior disponibilidade de estímulos e entretenimento já visto antes, em que a ciência proporciona critérios para diagnosticar uma infinitude de transtornos mentais que há pouco mais de um século eram completamente desconhecidos, em que temos grande acesso à pesquisa científica que vem sendo produzida e à uma grande diversidade de medicamentos.

Mesmo diante de tudo o que temos disponível hoje em termos de ciência, tecnologia e entretenimento, o sofrimento emocional e profundo sentimento de falta de sentido existencial permanece como aquela visita incômoda que nunca vai embora.

Fato é que a vida deseja e exige muito mais de todos nós.

Ter um corpo físico e uma mente humana com a capacidade de refletir sobre a própria existência, indo além de condicionamentos puramente biológicos de autopreservação e procriação, ter a possibilidade de ser consciente, de pensar, planejar, prever, criar, inovar e transcender é o que nos diferencia das demais espécies existentes. Espiritualmente, ter a oportunidade de viver uma vida humana é um grande mérito, e, justamente por esta razão, traz enormes responsabilidades e incertezas.

Quando chegamos a esta vida não recebemos manual de instrução. Assim, resta a busca pessoal pelo sentido por meio do autoconhecimento.

Esta busca sofre influência das características próprias de cada indivíduo, já que não existem seres iguais. O que faz sentido ou motiva um, pode não ter significado algum para outro. Desta maneira, a busca é de cada um, não pode ser terceirizada ou comercializada em fórmulas prontas de sucesso.

A vida é ao mesmo tempo uma oportunidade, um desafio, uma busca e uma angústia. Ela exige respostas e adaptações o tempo todo, convocando-nos a aceitar a mudança como a única constante. Tentamos criar o tempo todo nosso senso de segurança, apegando-nos ao que gostamos, para garantir que, no próximo minuto, nada mude. Vivemos eventos traumáticos que moldam nossas emoções e comportamentos, para percebermos que, um dia, precisaremos elaborar esta dor para sermos livres.

Parece paradoxal alguém não dar mais conta de estar aqui quando supostamente existem tantas maneiras de se sentir melhor…

Então, apesar de tudo o que temos disponível atualmente, o sofrimento humano persiste, pois a complexidade da vida vai estar sempre nos exigindo uma busca pessoal pelo próprio sentido. Ninguém pode fazer este trabalho por nós, e precisamos realizá-lo com as condições que temos, e isto inclui nosso corpo físico como é, nossa mente com suas capacidades e limites, o contexto familiar, social, político e econômico onde estamos inseridos. Precisamos fazer o que a vida nos propõe, usando os recursos que recebemos e aqueles que conseguimos desenvolver ao longo do tempo. E é aí onde residem as peculiaridades de cada um. É justamente neste momento em que fica muito claro que respostas genéricas ou discursos motivacionais não vão funcionar, pois cada um terá que descobrir sua própria resposta frente à grande pergunta que a vida nos faz: o que ela quer de mim?

As angústias decorrem deste caráter único de cada ser e da ausência de respostas prontas para os desafios da vida. Para se compreender o desejo de se tirar a própria vida, é necessário mergulhar profundamente na psicologia daquele determinado indivíduo, ou seja, no modo de funcionamento de seu mundo interior e em como ele responde às questões da existência.

A depressão como fator de risco e as emoções humanas:

A depressão é o maior fator de risco que motiva alguém a tirar a própria vida. O estado depressivo leva à perda do sentido da vida, à desesperança e ao enclausuramento em uma condição mental e emocional sufocante e desesperadora.

Caprice Jacewicz

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo são afetadas pela depressão. A causa da depressão é multifatorial e complexa. A visão médica atual acredita que envolve hereditariedade, alterações nos níveis dos neurotransmissores, assim como alterações hormonais.

Deve-se também incluir os fatores psicossociais e econômicos onde o indivíduo está inserido. O diagnóstico de transtorno depressivo sempre deve levar em conta a história de vida da pessoa, sua personalidade e também o quanto seu estado emocional tem causado prejuízo na esfera laboral, social e afetiva.

Não se pode falar de depressão e perda de sentido da vida sem falar a respeito das emoções humanas. De modo geral, é comum as pessoas questionarem suas emoções, desejando não sentir aquelas que consideram negativas, como o medo, a raiva, a inveja, buscando sentir somente as que consideram positivas. No entanto, a vida acontece em um todo: buscar sentir apenas coisas boas é completamente irreal já que cada emoção tem a sua função específica. O medo pode nos alertar de perigos, assim como pode nos mostrar onde um dia fomos feridos e o que precisamos curar. A raiva pode indicar que limites estão sendo ultrapassados, exigindo posicionamentos novos e diferentes. Também pode indicar a necessidade de autocontrole, de percepção do que projetamos no mundo e não reconhecemos como nosso e da necessidade de compreender que nem tudo sairá como desejamos, exercitando nossa tolerância à frustração. A angústia e ansiedade podem mostrar que sofremos tentando controlar os eventos, exigindo de nós a postura de entrega e confiança no momento presente.

continua abaixo

Continue lendo aqui

É essencial lembrar que nossas emoções não podem ser desligadas como um interruptor de luz. Não podemos deixar de sentir o que sentimos, até mesmo porque elas são sinalizadores importantes que, se bem utilizados, podem nos direcionar, libertar e transformar.

Sentir tristeza, desânimo ou falta de sentido eventualmente é algo normal na vida de todas as pessoas, sendo reações comuns aos altos e baixos da existência. Porém, quando há sentimentos de inutilidade, autodepreciação, culpa, tristeza profunda e paralisia frente à vida e que perduram por um tempo considerável é importante atentar para a possibilidade de um transtorno depressivo.

O dignóstico de depressão deve levar em conta a presença de humor deprimido ou a perda de interesse ou prazer em praticamente todas ou quase todas as atividades, bem como também pode incluir perda ou ganho significativo de peso, redução ou aumento no apetite, insônia ou excesso de sono, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada, capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio. Ainda se deve atentar à presença de sentimento de falta de sentimento (quando a pessoa refere não conseguir sentir nada), irritabilidade, retraimento social, ansiedade, sintomas físicos sem explicações plausíveis, pensamentos paranóicos, obsessões e compulsões.

Nosso modo de vida constantemente nos convoca a produzir, consumir, competir e estar ocupados para justificar nossa existência e valor pessoal/social, desconectando-nos do contato com nosso mundo interior, de forma a parecer que este é pouco importante frente às demandas do mundo externo. Olhar para dentro de si, questionar a existência, permitir-se ter crises existenciais e sentir as emoções que surgem são tarefas difíceis. De modo geral, ocupa-se em excesso para se evitar entrar em contato com o mundo interior a fim de não dar margem para que qualquer conteúdo não resolvido possa vir à tona, deixando-nos inseguros e vulneráveis.

É muito comum as pessoas dizerem que não têm tempo para viver seus lutos ou para falar sobre algum evento difícil que estão enfrentando, pois precisam trabalhar, estudar, pagar contas, manter a estrutura material que construíram ou que buscam construir. O problema é que o sofrimento não desaparece apenas porque não temos tempo ou não queremos senti-lo. Ele será reprimido, lançado à sombra, e acabará encontrando caminhos enviesados para se manifestar. O que existe dentro de nós precisa ser olhado, independente da sua natureza, e será manifesto no momento em que encontrar a oportunidade. Pode ser aquele ato falho constrangedor que se comete numa reunião de família, ou aquela dor incapacitante que surge repentinamente um dia antes de uma importante reunião de trabalho.

Diante de todos os compromissos e desgastes que temos no dia a dia, não é de se espantar o alto índice de diagnósticos de depressão na atualidade. Não se tem tempo ou lugar para sofrer. Nossa atenção é constantemente atraída para o mundo exterior a fim de dar conta das inúmeras demandas diárias, e nosso interior permanece como um terreno baldio onde o mato cresce desordenado. Desconhecermos as nossas emoções, não entendemos porque nos sentimos de determinada maneira, brigamos com nosso corpo porque ele adoece, ficamos surpresos porque temos falha de memória, irritação, cansaço crônico, insônia, compulsão alimentar, baixa libido, etc.

A pressa em voltar à normose, a se encaixar no que se espera de nós e a ser produtivo conduz aos excessos de patologização e medicalização. Tudo se torna doença, e para cada doença há um medicamento. No entanto, os conflitos não resolvidos, as emoções não acessadas, os traumas não trazidos à luz que permanecem ocultos da consciência (agora talvez um pouco mais sufocados quimicamente), ainda assim buscarão meios de se expressarem no momento em que encontrarem a brecha oportuna.

 

A prevenção ao suicídio e a necessidade da compreensão da vida como um todo:

Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, tendo este mês sido escolhido em razão do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio em 10 de setembro. No Brasil, foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo anualmente. O suicídio no Brasil é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, tirando a vida de uma pessoa por hora no país, mesmo período no qual outras três realizaram tentativas.

O suicídio é um fenômeno causado por múltiplos determinantes, podendo afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientação sexual e identidade de gênero.

De modo geral, a pessoa que tira sua própria vida não deseja morrer, e sim colocar fim a um sofrimento que considera insuportável. O suicida sente o momento presente com profunda angústia, total falta de sentido e completa ausência de perspectivas futuras. Encontra-se encapsulado em sua dor, onde o tempo parece não passar e onde nada muda. Neste lugar, está tão identificado com o seu sofrimento que não existe espaço para um distanciamento mínimo que permita o estabelecimento de uma visão mais panorâmica do todo da vida. É como se enxergasse apenas aquele momento, acreditando que o sofrimento não pode ser alterado e se perpetuará no tempo.

A ausência de maturidade psíquica (especialmente em adolescentes ou jovens adultos), ou a falta de condições para se perceber uma perspectiva mais ampla impede a compreensão da vida como um processo que se desenrola inexoravelmente, repleto de altos e baixos, luz e sombra, perdas e ganhos.

Sabe-se que a vida é este todo de experiências difíceis e felizes, satisfações e desgostos, apegos e aversões. Não existe forma de viver uma vida sempre feliz onde apenas o que desejamos acontece. A natureza da existência é imperativa no sentido de nos proporcionar todo tipo de experiência para nos ensinar o que é necessário. Desta forma, os eventos que nos causam aversão não podem ser evitados, assim como não podemos escolher apenas aqueles que nos agradam e queremos repetir. Estar aqui, tendo a oportunidade de viver uma vida humana, obriga-nos a viver este todo, encontrando meios de entender o que a vida quer de nós e os seus processos emocionais decorrentes, para que possamos protegê-la e prosseguir em nossa jornada. Suportar a angústia dos momentos difíceis só é possível lembrando que a impermanência e a transitoriedade de tudo é a grande lei universal. Tudo o que existe na forma física está sujeito ao decaimento e ao desaparecimento. Todos os eventos externos, pensamentos e emoções que experimentamos são impermanentes, vêm e vão. Não somos o que pensamos ou sentimos, e sim somos o espaço onde estes fenômenos acontecem. Pensar na transitoriedade parece difícil pela perspectiva do apego ao que gostamos, porém é libertador pelo viés do sofrimento que estamos vivendo, pois há a certeza de que passará.

O suicídio também pode ser analisado de uma perspectiva simbólica. A pessoa que pensa em suicídio vive em um estado de intensa angústia que impõe a necessidade veemente de transformação psíquica. A depender do caso, esta transformação precisa ser tão radical para ser efetiva que pode ser percebida como uma morte simbólica: algo necessita morrer psiquicamente para dar espaço ao novo. Isto significa transformar interiormente o que é necessário dentro das particularidades de cada indivíduo. A transformação pode indicar a necessidade de descolar-se de sua história de dor, das narrativas mentais que aprisionam a pessoa em um lugar de sofrimento a partir de experiências traumáticas do passado, de forma que se deixe o velho morrer, abrindo espaço para o novo poder se desenvolver.

No entanto, aquele que comete suicídio não consegue fazer esta leitura simbólica. Não encontrou meios de se libertar de sua história para que o novo pudesse chegar. Não conseguiu encontrar a distância necessária de sua dor para perceber que o agora não seria eterno. Não teve meios de acessar a certeza da transitoriedade de tudo com sua promessa de que, sem dúvida, a vida traria mudanças e, consequentemente, novas perspectivas e condições de prosseguir. Sem a perspectiva simbólica da morte como transformação psíquica que a vida lhe propõe, o suicida mata o que lhe é literal e concreto: seu próprio corpo.

Não se pode discorrer sobre o suicídio sem ressaltar o papel que os diferentes transtornos mentais têm no agravamento e/ou na origem do sofrimento individual. Pessoas com transtornos mentais sofrem prejuízo na compreensão dos eventos que ocorrem e na capacidade de escolhas frente à vida, o que afeta diretamente a possibilidade de morte simbólica e de transformação psíquica. Os transtornos mentais podem levar a um entendimento bastante literal da vida, no sentido de impedir o acesso a níveis mais profundos de consciência a respeito dos processos simbólicos emocionais internos e da própria impermanência de todos os fenômenos que experienciamos. Os transtornos mentais, cada um a seu modo, geram um prejuízo na percepção e compreensão do que a vida exige de nós a cada momento, enrijecendo a capacidade humana de encontrar soluções criativas frente aos desafios, dificultando o olhar para dentro de si para o reconhecimento de conteúdos que precisam ser assumidos e elaborados, assim como reduzindo o repertório de comportamentos diante das situações.

Como agir frente ao risco de suicídio:

É muito comum, diante de alguém em sofrimento, que surjam pensamentos de julgamento, críticas ou soluções que a pessoa poderia adotar para se sentir melhor. No entanto, é sempre importante lembrar que o funcionamento psíquico de cada indivíduo é único. Dentro do universo mental de cada ser existe um modo de sentir, perceber e agir, pautado em experiências pretéritas que podem envolver privações severas de afeto ou de recursos materiais, traumas e violência. Soluções que parecem óbvias e fáceis para alguns, podem ser irreais ou impossíveis para outros.

Apesar da complexidade que o tema implica, o suicídio pode ser prevenido. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo pode ser o primeiro e mais importante passo.

Existem mitos e crenças de senso comum em torno do suicídio. Desta forma, é essencial esclarecer os fatos mais importantes para direcionar as ações preventivas de forma efetiva:

      • Em geral, os suicídios são premeditados, e as pessoas dão sinais de suas intenções.
      • Reconhecer os sinais de alerta e oferecer apoio ajudam a prevenir o suicídio
      • A expressão do desejo suicida nunca deve ser interpretada como simples ameaça, drama ou chantagem emocional, especialmente se a pessoa é adolescente ou se tem o diagnóstico de transtorno mental que tenha como traço a impulsividade.
      • Perguntar sobre a intenção de suicídio a alguém não influenciará ou aumentará sua intenção de cometer o ato.
      • Nem todos os suicídios estão associados a outros casos de suicídio na família.

Outros fatores de risco que também devem ser observados: desemprego, luto, rompimentos afetivos, crises políticas, sociais e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho (Burnout), abuso de álcool e/ou drogas e comportamentos diversos em que a pessoa se coloca em risco.

Em caso de suspeita de risco de suicídio, o que pode ser feito:

      • Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está disponível para ouvi-la sem julgamentos, oferecendo seu apoio. Ouça mais, fale menos.
      • Incentive a pessoa a procurar ajuda de um profissional em saúde mental (psiquiatra ou psicólogo). Ofereça-se para marcar a consulta e acompanhá-la.
      • Se acredita que a pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimento a crises, um profissional de saúde ou converse com algum familiar ou amigo próximo desta pessoa.
      • Se esta pessoa em risco vive com você, assegure-se de que ela não tenha acesso a meios de provocar a própria morte, como por exemplo pesticidas, medicamentos, armas de fogo, objetos cortantes, cordas, janelas abertas, etc.
      • Se você não mora com ela, permaneça em contato frequente para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo. Combine de conversarem em horários pré-estabelecidos diariamente, de preferência mais de uma vez ao dia, criando desta forma um compromisso com ela.

O que não se deve fazer em caso de risco de suicídio:

      • Julgar, banalizar, opinar, dar sermão, usar de frases de incentivo ou motivacionais genéricas e superficiais, como por exemplo:
          • “Isso é fraqueza.”
          • “É por isso que quer morrer? Já passei por coisas bem piores e superei.”
          • “Você quer chamar a atenção.”
          • “Isso é falta de Deus.”
          • “Há tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu e elas dão um jeito de continuar.”
          • “Levante a cabeça, vai melhorar.” “Pense positivo, a vida é muito boa.”

Onde buscar ajuda em caso de risco ou tentativa de suicídio:

  • CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e Unidades Básicas de Saúde
  • Centro de Valorização da Vida (CVV) www.cvv.gov.br (atendimento via telefone, email ou chat)
  • Emergência SAMU (192), UPAs e Hospitais

 

Que nossos braços sejam fartos em oferecer acolhimento.

Retirado da internet

Todos os textos postados neste blog são de inteira responsabilidade dos seus autores
e não necessariamente refletem a opinião da revista e de seus mandatários.

Artigos Relacionados

Artigos

O que é o sofrimento (duḥkha)?

Dizer que o mundo é um mundo de sofrimento não é, necessariamente, uma visão pessimista. É uma visão que impacta bastante, sem dúvida, no entanto, ela é muito embasada no conhecimento sobre o indivíduo e o mundo em acordo com um yoga específico, aquele organizado no...

ler mais
Caprice Jacewicz
siga-nos nas redes
Instituto Anam Cara
Graziela Spadari

Assine

para receber em primeira mão

Nosso informativo bimestral com temas voltados para a busca do autoconhecimento e bem-estar.

Curso Formação Āyurveda
Iniciar bate-papo
1
Escanear o código
Olá 👋
Podemos te ajudar?

Abaixo colocamos algumas sugestões de assuntos para você escolher sobre a conversa que vamos ter.

Faça sua escolha que te respondemos rapidinho, mas se quiser falar sobre outro assunto, fique à vontade. 🙏🏽

1- Formação presencial de Āyurveda em Curitiba (últimas vagas até 15 fevereiro)
2- Formação Híbrida ou Online de Āyurveda (inscrições abertas)
3- Formação presencial de Āyurveda em Florianópolis (vagas abertas)
4- Formação presencial de Āyurveda em Matinhos-PR (vagas abertas)
5- Consulta Āyurvédica presencial Curitiba
6- Consulta Āyurvédica online
7- Viagem à Índia (outubro 2024)