A menstruação como purificação e renovação – Uma visão Āyurvedica e pessoal
Escrito por Graziela Spadari
Falar de menstruação para a mulher moderna pode sempre tornar-se um paradoxo.
Já dei palestras sobre o tema para muitas mulheres, e muitas delas, redescobrem o processo da menstruação como um bem que lhes confere saúde, nesses eventos. Muitas dessas mulheres, já em fase de menopausa, despertam para uma verdade muito dolorida.
Passaram sua vida fértil, ou seja, a maior parte da sua vida, sendo tolhidas, escondendo e odiando a uma parte de si mesmas que, injustamente, não poderim se livrar sem ônus. Percebem só aí, o quanto foram usurpadas por um sistema que parece não gostar que mulheres sejam mulheres em sua plenitude.
As mulheres que menstruam (sim, esta autora considera que há mulheres com outra fisiologia, mas isso é papo para outro texto), diferentemente daqueles homens que não menstruam, desde muito cedo em suas vidas aprendem que são seres cíclicos e que esses ciclos impactarão suas vidas todas enquanto viverem, e isso, em uma sociedade voltada para a performance e onde as mulheres precisam “mostrar serviço” muito mais do que os homens para conquistarem sua autonomia, é tão problemático que muitas de nós passamos a detestar nossa menstruação. Negamos nosso ciclo, constrange-nos o sangue, e a partir disso, agimos contra a nossa própria natureza, quando contrariando nossa biologia e fisiologia, interrompemos por meios químicos o fluxo menstrual, muito embora, eu defenda o seu direito de fazê-lo.
Em consultório é muito comum mulheres chegarem detestando o fato de uma vez por mês sangrarem, e desejando, a partir de uma ação química que, via de regra, gera muitos distúrbios ao corpo, estripar da sua vida o menor sinal de que são seres que menstruam.
Tudo começa quando ainda muito jovens, as meninas “tornam-se mocinhas”, como se ser mulher dependesse apenas e tão somente disso.
Passam a conviver com cólicas, flutuações de humor, dores no corpo, absorventes, roupas adequadas para que, aquilo que é natural, seja escondido e ninguém saiba que estão menstruando. Não podem falar do seu sangue em voz alta que é inadequado, íntimo demais, coisa que só se fala entre mulheres.
Precisam esconder o absorvente quando estão na farmácia, se usam de pano não deixam no varal para que todo mundo veja.
- “Enrole bem o absorvente no papel higiênico antes de colocar no lixo para que ninguém veja”, ouvimos desde que menstruamos pela primeira vez.
- “Cuidado com os meninos que agora você já é mocinha” é outra fala que ouvimos muito.
- “Deve estar naqueles dias” se por um acaso resolvemos colocar em alto e bom som o que queremos.
- “Cólica é frescura para faltar aula, trabalho” ou coisa que o valha, também é algo comum de escutarmos.
- “Não sente de pernas abertas” desde sempre, mas depois de menstruarmos, aí isso é pecado mortal.
- “Pare de correr que você já é uma mocinha e vai ficar suja e suada” e lá se vai a infância de um dia para o outro.
Tudo isso e outras situações vão nos fazendo, por projeto, não pense que é por acaso, desgostar do nosso corpo, da nossa natureza. Isso nos faz pessoas mais fáceis de serem dominadas, e tudo isso nos coloca em um lugar de inferioridade, como se a partir de um determinado dia, manifestássemos um defeito programado. Passamos a viver debaixo de regras ensurdecedoras que nos tolhem na manifestação de nossas individualidades, desejos e dons.
Mal sabemos, na maior parte das vezes, que nossa força, nosso super poder está justamente nessa aceitação e valorização de quem somos, e não só no âmbito menstrual, mas também nele.
E não, não estou aqui defendendo que mulheres não possam tomar por si, a decisão de estancarem seu sangue, se assim o quiserem.
Mas defendo isso sim, que todas que o façam, saibam dos ônus.
Há uma frase que gosto muito, de Śrī JIddu Kṛṣṇamūrti. Ele diz:
“Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente.”
Agora pense você comigo, como poderia ser saudável uma sociedade onde mais de 50% da população é tratada como tendo um bug justamente em uma características que faz parte da sua natureza.
Nós aprendemos muitas regras sobre saúde desde muito cedo – como cuidar dos dentes, da pele, do intestino, mas é raro que se explique para jovens mulheres como cuidar da sua saúde hormonal e reprodutiva. Como cuidar dos seus órgãos femininos específicos. O máximo que aprendemos, na maioria das vezes é como previnir gravidez, e isso se você tiver sorte de nascer com algum tipo de privilégio. E então, vamos apenas levando a vida, e resolvendo os problemas na medida em que surgem.
Há uma verdadeira epidemia de disfunções femininas que tomam conta de mulheres de todas as idades. Endometrioses, cistos, amenorreias, dismenorreias, tpm, infertilidade, abortos expontâneos, dores, câncer e por aí vai. Mas há um distúrbio silencioso, que me deparo muito em consultório, que é o sentimento de inadequação que a maioria de nós têm, diante da inconsistência entre o que somos e o que “deveríamos ser”. O medo, raiva, angústia, imobilização e direcionamento equivocado da nossa energia e ação diante desse sentimento ser inadequada é ensurdecedor. Você, mulher quem lê, já se perguntou por que isso acontece? Por que tantas de nós sofrem em algum nível de disfunções desse tipo, e arrisco dizer que 100% de nós, em maior ou menor grau sente-se inapropriada?
Toda essa introdução para dizer que menstruar é uma proteção e um benefício, e vou explicar, pela ótica do Āyurveda, porque isso é verdade. Temos a capacidade de fazer uma desintoxicação automática e natural, todos os meses.
VAMOS AO ĀYURVEDA
O Āyurveda parte do conceito que há uma natureza única para cada pessoa, e quanto mais afastadas dessa natureza, mais adoecidas estamos. E obviamente, isso serve para homens e mulheres.
Para o Āyurveda, é importante avaliar o ciclo menstrual, pelos motivos óbvios da saúde reprodutiva, mas também porque ele é uma vitrine capaz de nos informar enormemente sobre a saúde integral do corpo que menstrua. A menstruação é considerada o espelho da saúde reprodutiva. E quando falo em saúde reprodutiva, não pretendo minimizar ou simplificar tudo que isso representa. Não, nosso aparelho reprodutor não serve somente para reproduzir. Se está saudável, nos traz bem-estar. Caso contrário, são muitos os problemas que podem decorrer, não apenas a impossibilidade de reprodução e também caso isso ocorra, desequilíbrios sistêmicos se iniciam. Para o Āyurveda, a saúde de todos os tecidos do corpo, em maior ou menor grau, tem a ver com o ciclo menstrual.
No tempo dos antigos Ācāryas (sábios e professores), desenvolveram-se muitos códigos de conduta para manutenção da saúde. Os códigos de conduta para os cuidados com o ciclo feminino chamam-se Rajasvalā Cārya, e vemos que nossa sociedade moderna negligencia muito esses cuidados. Rajasvalā Paricaryā, a prática dessas condutas, ajuda muito a nós mulheres respondermos às mudanças geralmente drásticas, físicas, emocionais e cíclicas que sofremos durante nossa vida reprodutiva toda.
A menstruação é um fenômeno natural único na vida das mulheres e a mulher que está menstruada é chamada pelo Āyurveda de Rajasvalā durante o período em que menstrua.
O período entre menarca e menopausa é então o campo do nosso texto.
As mulheres passam por três estágios na vida – Bāla (infância), Rajasvalā (período menstrual) e Vṛddha (velhice). Dentre eles, o período Rajasvalā é o mais extenso.
É o estágio intermediário da vida, predominado pelo Doṣa Pitta em qualquer mulher, independente de sua natureza Āyurvedica. Este também é um período muito dominado pelos hormônios todos.
O Fluido Menstrual
A formação dos tecidos, pela visão do Āyurveda , se dá sequencialmente até o número de sete tecidos principais no corpo. O primeiro tecido que se forma a partir do alimento ingerido é o plasma, depois o sangue (parte hemoglobínica), o músculo, a gordura, os ossos, o tecido nervoso e o tecido reprodutor em sucessão.
O fluxo menstrual é chamado de Ārtava ou Raja pelo Āyurveda, e é compreendido como sendo um subproduto do metabolismo de formação do primeiro tecido formado, o plasma/linfa, ou Rasa Dhātu, na linguagem Āyurvedica. Já daí podemos entender a importância diagnóstica e constitutiva do fluxo menstrual na vida de uma mulher. O plasma é o agente nutridor de todos os outros elementos construtivos do corpo. Quando o Rasa Dhātu (plasma) está saudável, então o fluxo de nutrientes e de resíduos desse metabolismo se dá adequadamente.O segundo tecido que se forma em sequência, o Rakta Dhātu (parte vermelha do sangue), também atua na formação do fluxo menstrual, e ambos, Rasa e Rakta, são os repensáveis pela nutrição e manutenção de todos os tecidos corporais.
CICLO MENSTRUAL (ṚTUCAKRA)
A menstruação como conhecemos pela medicina moderna é definida como a manifestação visível de sangramento uterino fisiológico cíclico devido à descamação do endométrio, seguindo a interação invisível de hormônios principalmente através do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano.
Para o Āyurveda, o nome desse ciclo menstrual é Ṛtucakra. A palavra ‘cakra’ (mais conhecida como chakra) significa roda, o que denota o ciclo de regularidade. Um único Ṛtucakra cobre um período de um Cāndramāsa (28 dias em média ou um mês lunar) e foi dividido em três fases:
Ṛtukāla – É a fase que vem depois do Rajahsrāva Kāla (mais adiante nesse texto). A duração desta fase é de doze a dezesseis dias de acordo com diferentes Ācāryas. Tem esse nome porque é nessa fase que, se o útero recebe espermatozóides há maiores chances de concepção. Alguns clássicos Āyurvedicos tem uma linguagem poética para descrever certos processos, como a que segue.
“Assim como a flor de lótus se fecha após o pôr do sol, da mesma forma o Yoni (trato genital feminino) das mulheres fica restrito após Ṛtukāla e não aceita componentes de Śukra (tecido reprodutor masculino nesse contexto) ou a entrada de Bīja (esperma) em seu interior (útero, trompas de falópio, etc).”
Vários aspectos característicos da mulher Ṛtumatī (em fase de ovulação) também foram mencionados.
A mulher Ṛtumatī parece encantadora, sua boca e dentes estarão úmidos, ela parece animada para ouvir histórias de amor e quer fazer sexo, seus flancos, olhos e cabelos são relaxados, ela sente palpitações ou espasmos nos braços, seios, pelve, umbigo, coxas e quadris e parece muito feliz e animada.
Ṛtukāla é a fase proliferativa do ciclo menstrual que representa a restauração do epitélio endometrial após a menstruação anterior.
Esta fase é predominada por Kapha Doṣa, e portanto há predominância dos elementos Terra e Água. Isso acontece todos os meses com a intenção de que, se ocorrer uma gravidez, o útero esteja pronto para implantação.
Ṛtuvyatīta kāla – fase lútea – É a fase logo após o Ṛtukāla e termina dando início ao próximo Rajahsrāva Kāla. Não há material muito extenso sobre essa fase, que é quando ocorre o fechamento ou a constrição do Yoni (trato genital feminino). Devido a esse fechamento, a entrada do espermatozóides não é permitida, portanto, não há concepção nessa fase. Rtuvyatīta kāla é a fase secretora do ciclo menstrual que representa a preparação do útero para a implantação do óvulo fertilizado. Simultaneamente, uma série de mudanças ocorre no Ārtava (fluido menstrual). Nesta fase Pitta Doṣa desempenha um papel importante. No conceito moderno, durante esse período, o hormônio progesterona está em um nível mais alto do que outros hormônios e também foi observado que a temperatura corporal basal aumenta. Além disso, observa-se uma série de mudanças nos componentes do endométrio. Portanto, durante esse período, pode-se dizer que o Doṣa Pitta é predominante.
Rajahsrāva Kāla (fase menstrual) – Ocorre em um intervalo aproximado de 28 dias e dura de 3 a 6 dias.
Segundo Caraka Saṃhitā, um dos livros clássicos do Āyurveda, o sangue que é coletado durante todo o mês é expelido mensalmente através do orifício do útero (Yonimukha) pela ação de Apāna Vāta (subdosa de Vāta que coordena todas funções na região do baixo ventre).
Menciona-se aqui a qualidade ideal do sangue menstrual, e que a manutenção desta qualidade é necessária para evitar desordens ginecológicas (Strīroga). Ainda segundo Caraka menstruação normal é aquela que tem intervalo de cerca de um mês, dura por cinco dias, não está relacionada à dor ou queimação, o sangue expelido não é muito escasso e nem excessivo e se assemelha à cor de um Lótus vermelho. Suśruta (outro Ācārya clássico) nos diz que o sangue menstrual saudável não mancha a roupa. Se ele, o sangue, não apresentar essas características é porque está viciado pelos Doṣas.
A prática da atividade sexual é completamente contra-indicada nessa fase, não pelos motivos fantasiosos que muitos pensam, mas pelo fato de que o coito neste período pode inverter o movimento de Apāna Vāta (naturalmente para baixo e para fora) e prejudicar o fluxo menstrual. Atividade física intensa também é contraindica nesse período pois há um natural aumento do Doṣa Vāta para que o fluido menstrual seja expelido, e atividades intensas, stress, excesso de fala, movimento e vários outros conhecidos agravantes de Vāta podem levar a que esse Vāta permaneça alto demais após o período de sangramento. Geralmente as pessoas não percebem esse aumento logo de cara, e tendem a repetir atividades inadequadas em todo período menstrual, mês após mês, até perceberem que problemas começam a surgir. Esta é a fase, no conceito moderno, que representa que a fertilização não ocorreu e então parte superficial do Endométrio é eliminada para início de um novo ciclo.
Suśruta descreve essa fase como “o choro da vagina pelo ovum falecido”.
O sangue coletado durante todo o mês por vasos uterinos e seus capilares endometriais assumindo uma leve cor preta é trazido para o orifício vaginal por Apāna Vāta para excreção. Então, Vāta Doṣa é predominante nesta fase.
O FLUIDO SAUDÁVEL
Segundo os clássicos, o fluido menstrual saudável deve conter as seguintes características.
1. Cor vermelha brilhante (cor de lótus vermelho).
2. Não manchar as roupas. Quando o sangue mancha as roupas é sinal de que há Āma no corpo (biotoxinas oriundas de elementos não processados adequadamente).
3. Odor que não é desagradável.
4. Quantidade média de quatro Añjalis. Um Añjali é a quantidade em média que cabe em uma de suas mão em forma de concha. Sendo assim não há uma quantidade padrão para todas as mulheres. Depende de sua constituição e tamanho.
COMO É O FLUXO MENSTRUAL AGRAVADO PELOS DOṢAS
Fluxo menstrual agravado em Vāta Doṣa
Dores em picadas afiadas, cólicas no abdômen inferior e costas, ansiedade, nervosismo, medo, fluido espumoso, ralo, seco (sem muco), escuro e com coágulos.
Fluxo menstrual agravado em Pitta Doṣa
Sensação de queimação, raiva, irritabilidade, fluido amarelado ou vermelho muito intenso e quente, profuso, com cheiro ruim de carne e pesado, corpo inchado, aumento da temperatura corporal, dor de cabeça pulsante, acne, náusea, vômito e diarréia.
Fluxo menstrual agravado em Kapha Doṣa
Sensação de embotamento, coceiras, estado depressivo, busca emotiva por alimentação, fluido amarelado mas claro, com muco, untuoso, pesado, inchaços pelo corpo, retenção hídrica, leucorréia, infecções fúngicas e excesso de sono.
COMO PRATICAR O AUTOCUIDADO MENSTRUAL
Conforme já vimos, o ciclo menstrual é efetivamente uma limpeza mensal importante e assim é tratado pelo Āyurveda.
Para ter um ciclo saudável, precisamos dar suporte a esse processo de limpeza. Para isso, descanso, promoção de Agni (poder digestivo) saudável são essenciais. Trabalhar consigo mesma para compreender e passar a enxergar a menstruação como um benefício, e não como um martírio.
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- Durante a fase Rajahsrāva Kāla, alimentar-se de forma simples é essencial. Alimentos cozidos e de fácil digestão são bem vindos. O uso de especiarias indicadas para você também é uma prática excelente. Evite processados, congelados e microondas nesse período. Evite alimentos Tīkṣṇa (penetrantes), Kaṭu (picantes) e Lavaṇa (salgados) porque aumentam o fluxo menstrual e, portanto, resultam em aumento de Vāta. Alimentos pesados também devem ser evitados pois causam bloqueios.
- Permita-se descansar. O fluxo de Apāna Vāta, para baixo e para fora deve ser preservado. Excesso de trabalho, telas, pensamentos, conversas, viagens, movimento, relações sexuais, atividade física, etc., podem prejudicar esse movimento. Além do mais, a energia deve ficar preservada para o processo da desintoxicação, e atividades que gastam muita energia devem ser evitadas.
- Não suprima os impulsos naturais do corpo como micção, defecação, gases, sono, etc. Isso causa inversão de Apāna Vāta.
- Pratique meditação.
- Mantenha-se hidratada. A hidratação é necessária para movimentar os resíduos do processo de desintoxicação que a menstruação promove. Prefira chás quentes e use ervas como gengibre, cominho e erva doce.
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Chego ao final deste texto desejando que ele tenha trazido informações para deixar clara a importância da menstruação na vida do corpo, mente e emoções de pessoas que menstruam.
Conectar-se com essa faceta do seu ser é um incrível caminho de autoconhecimento. Permita-se.
Por Graziela Spadari
“
Qual é a maior lição que uma mulher pode aprender?
Que desde o primeiro dia, ela sempre teve tudo o que precisa dentro de si mesma. foi o mundo que a convenceu que ela não tinha.
dito por Rupi Kaur
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