A felicidade é propagada, uma visão biológica do som

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Bora colocar uma música?

A música está em nosso cotidiano através de aplicativos, concertos, musicais, rádio e ainda há quem ouve um vinil.

Já parou para se questionar o que sente ao ouvir música?

Dentro dos atendimentos terapêuticos muitos pacientes relatam como a música faz bem e acolhe em momentos tristes e que precisam se animar. Essa experiência é muito linda e a biologia explica como ocorre esse processo, do som “entrar” em nosso organismo e reverberar em emoção.

O som da música está diretamente ligado ao nosso cérebro e pode trazer muitos benefícios. Físicamente falando, ela é composta por som, que é uma onda mecânica que necessita de meio material para ser propagada, e tem como qualidades a altura (frequência), intensidade e timbre. Assim, sua criação acontece através de uma sequência que intercala som e silêncio.

A nossa orelha é formada por um sistema que detecta ondas sonoras do ambiente por meio de ressonância acústica (orelha externa), outro que amplifica o sinal (orelha média) e por último, o que faz a transdução sensorial, ou seja, converte as ondas mecânicas em impulsos nervosos (orelha interna).

Mas a compreensão final dos sons e os seus significados, é feita no sistema nervoso central, mais especificamente no cérebro.

Quando o som da música com ritmo repetitivo e acentuado (marcado), metro, alcança nosso sistema auditivo é transformado em impulsos nervosos os quais são enviados para várias partes do organismo. Inclusive, reflete em nossos músculos.

Ouvir música é muito mais do que parece. O som está diretamente ligado com a nossa sensação de bem estar e como o nosso corpo se comporta com determinada música.

As descargas de impulsos nervosos produzidas por ritmos que marcam ou acentuam os tempos fracos e os contratempos (sincopados) estimulam, também, vários centros nervosos responsáveis pela liberação dos neurotransmissores Noradrenalina e Serotonina.

Mas sobre o que esses hormônios são responsáveis

A noradrenalina, também chamada de norepinefrina, é um hormônio da família das catecolaminas e precursor da adrenalina. Ela é sintetizada na medula suprarrenal em resposta ao estresse de curta duração, como uma situação de perigo ou prazer.