Escrito por Angélica Ayres
Do sânscrito (अहिंसा, Ahiṃsā), Ahiṃsā é o primeiro dos Yamas do pensamento filosófico ligado ao Yoga; Yamas são como que princípios éticos que deveriam nos guiar em nossa caminhada por esta vida.
De forma simplória podemos dizer que Ahiṃsā é a não violência, é não causar nenhum tipo de dor a nenhum outro ser – e isto já é muito bom -, porém, que tal um pouco mais de reflexão sobre isso?
Não tenho conhecimento para discorrer sobre Yamas ou mesmo sobre Yoga, minha experiência é com livros e pessoas, assim, minhas palavras, aqui neste texto, são as de alguém que procura, a cada dia, ser um ser humano melhor e procurar indicar livros que estimulem as pessoas a quererem o mesmo. No meu entender, a primeira coisa para seguirmos um princípio de não violência é termos essa atitude para com nós mesmos, caso contrário, não conseguiremos ter atitudes não violentas para com outros seres.
Então, primeiro o amor e o respeito a si próprio e em seguida a empatia para, colocando-se no lugar do outro, procurar não fazer mal a ele. Indo além, devemos estender isso à fauna, à flora, a tudo o que nos cerca.
E isso, certamente, é tarefa para toda a vida!
Separei cinco livros que podem ser interessantes para você ampliar sua visão sobre este tema, Ahimsa para com você, Ahimsa para com tudo na vida!
Leia as 4ª capas
e conheça a curadoria de livros que a Angélica Ayres da Mahatma – Livraria de Expansão nos indicou para o tema Ahiṃsā dessa 2ª edição.
Um novo mundo – o despertar de uma nova consciência (Eckhart Tolle)
“O principal propósito deste livro não é acrescentar novas informações e crenças à sua mente nem tentar convencê-lo de alguma coisa, e sim produzir uma modificação da sua consciência, ou seja, o despertar. Se você não sabe o que significa despertar, continue lendo.” – ECKHART TOLLE
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Mais do que em qualquer outra época de sua história, a humanidade tem hoje a chance de criar um mundo novo – mais evoluído espiritualmente, mais pleno de amor e sanidade. Para Eckhart Tolle, estamos vivendo um momento único e maravilhoso: o do despertar de uma nova consciência.
Ele nos mostra que o salto para essa nova realidade depende de uma mudança interna radical em cada um de nós. Precisamos nos livrar do controle do ego, pois essa é a fonte de todo o sofrimento humano. Sob seu domínio, somos incapazes de ver a dor que infligimos a nós mesmos e aos outros.
Quando despertamos, o pensamento perde a ascendência sobre nós e se torna o servo da consciência, que é a ligação com a inteligência universal, a fonte da vida da qual todos nós procedemos.
Enquanto desvenda a natureza dessa mudança de consciência, Tolle nos ensina a vencer as artimanhas que o ego utiliza para nos isolar uns dos outros. De forma inspiradora, ele nos ajuda a descobrir o nosso verdadeiro eu, a essência humana que nos permitirá construir o novo mundo e viver em harmonia com tudo o que existe.
Atenção – por uma política do cuidado (Alex Castro)
“Palavras que merecem ser ditas, ouvidas, refletidas.
Um livro que eu gostaria de ter escrito.
– Alcio Braz Eido Soho, monge responsável por Eininji – Templo do Cuidado Amoroso Eterno
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Na era da dispersividade e do descompromisso, os ensaios de Alex Castro investigam as diferentes maneiras de desenvolver nossa atenção e transformá-la em um instrumento de ação política.
Um livro para quem sabe que se tornar uma pessoa melhor para as outras pessoas é bem mais importante do que se tornar uma pessoa melhor apenas para si mesma.
Tudo que vive é teu próximo – o vegetarianismo em quatro tempos (textos de Leadbeater, Gandhi, Ramatís e Mariléa de Castro)
Longe de ser apenas uma alternativa alimentar, o vegetarianismo faz parte das alterações urgentes que se impõem aos cidadãos da Nova Era.
“A base do meu vegetarianismo não é física, mas ética”, afirmava Gandhi, um dos autores dos quatro textos que compõem esta obra.
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A sua filosofia da não violência nos confronta com a incoerência que constitui pregarmos a paz enquanto destruímos vidas, desnecessariamente.
C. W. Leadbeater, um dos pilares da Teosofia, descreve os efeitos energéticos desapercebidos que sobrecarregam as cidades modernas de energias de violência e depressão, com repercussões terríveis sobre os seres humanos, sobretudo crianças, e analisa as consequências, do ponto de vista oculto, da alimentação que, por desconhecimento, a humanidade ainda prefere conservar.
Um texto clássico de Ramatís, o conhecido mestre oriental, desvenda o verdadeiro mecanismo produtor das guerras e o substrato que se oculta por trás do domínio das Sombras sobre a humanidade, e que é de interesse de seus líderes conservar oculto para a consciência dos encarnados.
M. de Castro analisa as causas, nunca mencionadas, da fome do planeta e noticia as pesquisas mais atuais sobre as patologias do câncer, as associadas à terceira idade, a reposição hormonal e os distúrbios climatéricos. A posição dos espiritualistas e espíritas diante da alimentação e em face das Leis Maiores é examinada, incluindo a insofismável diretriz kardequiana que poucos têm a coragem de admitir.
O conteúdo desta obra pode ser a sua via de acesso à mudança que o tornará um dos agentes da paz na Terra e um dos “mansos e pacíficos” que a terão por herança nos milênios futuros.
Autobiografia: minha vida e minhas experiências com a verdade (Mohandas K. Gandhi)
… Conviver com os homens é mais terrível que com os deuses. E ninguém conhece epopeia mais dolorosa que a de moldar, dia a dia, clara e verdadeira, a fugitiva condição humana.
Não basta pregar: é necessário fazer, para que os homens se convençam.
Não basta fazer entender: é necessário provar. No matrimônio do céu com a terra, se o céu pede à terra que suba, a terra exige que o céu baixe. Todos os mártires o sabem, E nenhum mártir se poupa.
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… Em fotografias pálidas, entre notícias frívolas, com o anúncio reiterado dos jejuns, Gandhi ia sendo um hábito superficial, na
informação de cada dia. Os homens não viam naquele corpo sem roupa e sem carne o despojamento do mundo, das ilusões, do fortuito e alienável.
Não viam que aquilo ia se reduzindo ao pequeno barro de uma candeia para a qual o importante é só a luz.
Os homens não se lembravam de que aquela figura, esquema sucinto do
Homem em eterna vigília por uma humanidade melhor – era o que ensinara a Não violência, a vitória da reflexão sobre o impulso, do espírito sobre a matéria, da vida sobre a máquina.
Cecília Meireles, 02/10/1948
Trecho de discurso proferido pela poetisa Cecília Meireles no Ministério da Educação (Rio de Janeiro) na tarde de 02 de outubro de 1948, durante as comemorações do 79º aniversário do nascimento de Gandhi, nove meses após sua morte.
Yamas e Niyamas – a ética do Yoga (Deborah Adele)
“Yamas e niyamas devem ser praticados como um voto por quem aspira desenvolvimento pessoal. – LU BRITES, professora de yoga. fundadora da DOM School e prefaciadora desta edição.
YAMAS e NIYAMAS é um guia espiritual para a sabedoria e a iluminação interior.
Um texto fundamental da filosofia do yoga que apresenta seus preceitos éticos em uma jornada rumo à plenitude.
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Os YAMAS nos guiam pelas cinco diretrizes iniciais da filosofia iogue: não violência, verdade, não roubar, moderação e não ser possessivo. Já os NIYAMAS englobam outras cinco regras fundamentais: pureza, contentamento, autodisciplina, introspecção e rendição.
Leitura fundamental para todos os interessados em aprofundar a sabedoria espiritual, esta edição une insights práticos para o cotidiano aos ensinamentos clássicos para uma vida mais leve e alegre.
“Mais do que princípios morais, os yamas e niyamas são instruções para uma vida saudável. Com a entonação de uma contadora de histórias. Deborah A dele revela essa antiga sabedoria com exemplos modernos comuns a todos nós: Esse comportamento é fundamental parò um mundo sustentável.
-Doutora ANODEA JUDITH: autora de
Chacras: as rodas da vida
“
Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.
dito por Mahatma Gandhi
Todos os textos postados neste blog são de inteira responsabilidade dos seus autores.
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